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Maringá,05/05/2025

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    Golpe: STF julga nesta semana núcleo acusado de espalhar desinformação

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    Golpe: STF julga nesta semana núcleo acusado de espalhar desinformação


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    O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar nesta terça-feira (6) mais um trecho da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre uma trama golpista existente durante o governo do presidente Jair Bolsonaro.

    Desta vez, os cinco ministros que compõem a Primeira Turma do Supremo – Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux – julgam se recebem a parte da denúncia relativa a sete acusados do núcleo 4 do golpe.



    Notícias relacionadas:

    Conforme o fatiamento da denúncia feito pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, os integrantes do núcleo 4 foram responsáveis por ações estratégicas de desinformação, com o objetivo de desacreditar as urnas eletrônicas e o processo eleitoral, bem como constranger membros das Forças Armadas a aderirem ao complô golpista.

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    Uma das suspeitas é de que a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Palácio do Planalto tenham sido utilizadas para avançar nos objetivos golpistas de gerar instabilidade social e intimidar quem se colocasse como contrário ao plano.



    Todos respondem por cinco crimes:




    • organização criminosa armada,

    • tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito,

    • golpe de Estado,

    • dano qualificado pela violência,

    • grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.



    Fazem parte deste núcleo os seguintes investigados:




    • Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército),

    • Ângelo Martins Denicoli (major da reserva),

    • Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente),

    • Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel),

    • Reginaldo Vieira de Abreu (coronel),

    • Marcelo Araújo Bormevet (policial federal),

    • Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do presidente do Instituto Voto Legal)



    Pelo regimento interno do Supremo, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, faz parte da Primeira Turma, a acusação é julgada por este colegiado.



    Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, os acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF, na qual as defesas poderão ter acesso mais amplo ao material utilizado pela acusação e pedir a produção de novas provas, bem como apontar testemunhas.



    Em 25 março, a Primeira Turma aceitou por unanimidade o trecho da denúncia relativo ao núcleo 1, tornando réus oito denunciados apontados como responsáveis por encabeçar a trama, incluindo Bolsonaro e generais da reserva do Exército que foram integrantes do alto escalão de seu governo.



    Em 22 de abril, o colegiado, também por unanimidade, aceitou a parte da denúncia contra seis envolvidos do núcleo 2, que reúne os acusados de terem prestado o assessoramento jurídico e intelectual para o golpe.



    O fatiamento da denúncia em seis núcleos foi autorizado pelos ministros da Primeira Turma. O procurador-geral, Paulo Gonet, justificou o procedimento como um meio de facilitar a tramitação do caso sobre o golpe, que tem como alvo, ao todo, 34 pessoas.




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