Durante uma coletiva de imprensa, o delegado Aldair Oliveira, da Polícia Civil de Marialva, confirmou que um dos suspeitos presos pelo desaparecimento do agricultor Edmar Rodrigues confessou ter cometido o assassinato. Edmar desapareceu no dia 4 de janeiro de 2025 e, após três meses de investigações, a polícia prendeu a ex-mulher da vítima e um casal de ex-funcionários, apontados como suspeitos de envolvimento no caso.

As apurações indicaram que o crime teria sido motivado por desavenças pessoais, envolvendo traições e interesses financeiros. Inicialmente, os três detidos negaram participação no desaparecimento. No entanto, já na fase final do inquérito, um dos suspeitos mudou sua versão e admitiu o homicídio.

Em depoimento, o suspeito revelou que o corpo de Edmar foi esquartejado e que as partes foram lançadas em um rio da região rural de Marialva. A polícia encontrou peças de roupas da vítima no local indicado. O suspeito ainda alegou que teria cometido o crime em retaliação a um suposto estupro praticado pelo agricultor, embora essa versão esteja sendo investigada com cautela.

A Polícia Civil não encontrou indícios que comprovassem o envolvimento da mulher do suspeito, que deverá ser liberada. Já o autor confesso e a ex-esposa de Edmar permanecerão presos, respondendo pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.