STF: defesa de Garnier insiste no depoimento de comandante da Marinha



A manifestação foi enviada ao Supremo após Olsen pedir dispensa do depoimento previsto para amanhã (23). O militar disse que "desconhece os fatos objeto de apreciação na presente ação penal" e pediu para não depor.
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Preparação de tropas
Segundo a defesa de Garnier, a oitiva de Olsen é necessária para esclarecer se houve "qualquer conversa ou tratativa interna relacionada à movimentação ou preparação de tropas".
"Requer-se o indeferimento do pedido formulado pela testemunha e o consequente prosseguimento da sua oitiva, tal como originalmente arrolada pela defesa, por se tratar de testemunha absolutamente essencial à elucidação dos fatos", afirmou a defesa.
Conforme a investigação, o ex-comandante teria colocado a Marinha à disposição de Bolsonaro no caso da decretação de um estado de sítio ou de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no final de 2022.
A decisão sobre a questão será tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal.